sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

O BRASIL AGUARDA PELA PRISÃO DE LULA

NÃO  AO TRATAMENTO DIFERENCIADO.


" Angústia em tempos de decisão!  

Com que então, o advogado recém contratado por Lula - o ex-ministro do STF  Sepúlveda Pertence -  foi até seu colega Fachin para apressá-lo, já que é de interesse de seu cliente que assim seja, dado que o TRF4 é muito rápido nas decisões, argumentou!

Sei! Quando foi que as pessoas "comuns" tiveram esse privilégio?

Quer o advogado que Fachin acelere o julgamento de um habeas corpus do petista, antes mesmo de esgotados os recursos nas instâncias inferiores, embora não seja comum o julgamento antecipado. Mas Pertence disse ser possível, dado a urgência do caso.

E daí que Pertence ache ou deixe de achar? Afinal, será que o Dr. Pertence adotou a conhecida regra de Lula de que há os "comuns" e os "incomuns" perante a Lei, mesmo já tendo sido presidente da mais alta corte do país?

Que se saiba a Justiça é cega, sr. ex-ministro, e deve ser igual para todos, mas todos mesmo!

Sabe de uma coisa? Estamos cansados de constatar que nossa Justiça costuma punir os comuns dos mortais sem o menor problema, mas se coloca constrangido, adota cuidados e "não me toques" para punir os poderosos!

Como confiar na Justiça desta forma, quando assim agem? E como confiar nas decisões do STF, quando permite este tipo de aproximação entre o advogado do réu e o magistrado encarregado da decisão?

Está difícil para nós, cidadãos de bem, mantermos a serenidade quando somos testemunhas de um momento histórico importante, verdadeiro divisor de águas,  que irá definir se vivemos ainda num país onde os privilegiados continuam dando as cartas ou se viveremos, daqui por diante, num país mais desenvolvido em que somos realmente iguais perante a Lei.

É o que vamos ver,  observando a decisão do ministro Fachin e de seus pares. "

texto de Eliana França Leme/Facebook

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